O cabo para fone via aérea TDH-39 ou DD-45 é fabricado com material de alta qualidade, proporcionando maior durabilidade e resistência. Seus plugues que são conectados às cápsulas são injetados em material ABS (acrylonitrile butadiene sturene). O resultado físico deste copolímetro é um material termoplástico rígido e leve, com grande resistência na absorção de impacto.
DESCRIÇÃO
- Cabo do fone TDH-39 ou DD45
- Incluso mini chave (mini Fenda / Allen 009) para conexão.
- Fabricado pela Vibrasom Tec Acústica.
- Compatível com qualquer Audiômetro.
- Fabricação: 5 dias uteis
- Garantia: 3 meses
- NCM: 85181010
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UTILIDADE
O cabo TDH-39/DD45 conecta um audiômetro a um fone supra-aural.
Os fones supra-aurais, convencionais na audiologia clínica, podem ocasionar a oclusão do meato acústico externo (MAE) devido à pressão que exercem sobre o pavilhão auricular, dificultando a passagem do som da orelha externa para a interna, determinando uma falsa perda auditiva condutiva em frequências altas. A este efeito dá-se o nome de colabamento de MAE.
O colabamento pode ocorrer em qualquer idade, porém cerca de um terço dos pacientes são idosos, com 65 anos ou mais(1). Isto ocorre, pois com o envelhecimento podem ocorrer mudanças anatômicas nas orelhas média e externa(2).
Na orelha externa, o pavilhão auricular com frequência revela aumento de tamanho em decorrência da diminuição da elasticidade da pele e da tonicidade muscular. A perda da elasticidade na porção cartilaginosa do meato acústico externo pode levar ao seu colabamento, ou seja, ao estreitamento ou fechamento desta região, em decorrência da pressão exercida pelo fone de ouvido durante a audiometria(3).
Os fones de inserção ER-3A foram desenvolvidos para reproduzir as características eletroacústicas dos fones supra-aurais TDH-39/DD45 e diversos autores destacaram algumas vantagens deste transdutor, a saber: mais confortáveis; maior confiabilidade ao exame; maior atenuação do ruído ambiental; diminuição do efeito de oclusão na testagem da via óssea; redução significativa do risco de colabamento do MAE; entre outros(4-7). Vale lembrar que, ao utilizar este transdutor em equipamentos calibrados para os fones supra-aurais, o fabricante recomendou o uso de fatores de correção.
Estudos realizados em indivíduos que apresentaram colabamento de meato acústico externo na pesquisa dos limiares tonais utilizando fones supra-aurais demonstraram melhora de 15 a 30 dB nos limiares auditivos por via aérea após a inserção de tubos plásticos no MAE(8-10) sobretudo na frequência de 4 kHz(11), indicando a necessidade da utilização de outro tipo de transdutor, ou modificação da apresentação do estímulo nestes pacientes(12,13). No entanto, apesar de recomendarem a utilização de outro tipo de fone nesses casos, ou de citarem como vantagem do fone de inserção a diminuição do risco de colabamento, não foram encontrados estudos na literatura que tenham utilizado e comprovado a eficácia dos fones de inserção nesta população.
Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi determinar a eficácia dos fones de inserção em casos de colabamento de meato acústico externo em indivíduos idosos na audiometria tonal e vocal por via aérea.